quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Brincadeiras populares, desenvolvimento com prazer e criatividade

Algumas brincadeiras populares são muito interessantes para serem aplicadas em aulas de educação física ou mesmo  no dia-dia como estímulo, da coordenação motora, do raciocínio, do desenvolvimento físico e mental de forma geral. Podemos analisar que essas ´´brincadeiras`` tornam prazerosas as atividades físicas, além de ajudar no aumento da velocidade do raciocínio lógico, da criança, do adolescente e até mesmo dos adultos. 
Para que ajude-nos a ilustrar e demonstrar algumas dessas inúmeras ´´brincadeiras`` existentes em todo país, separamos alguns videos e dicas, elaboradas pela revista eletrônica Nova Escola, que seguem abaixo para quem quiser conferir, basta clicar no nome da brincadeira:

Amarelinha
Balança Caixão
Barra Manteiga
Boca de Forno
Boi de Mamão
Bolinha de Gude
Briga de Galo
Cai no Poço
Caiu na Rede é Peixe
Carrinho de Lomba (ou Rolimã)
Chocolate Inglês
Cinco Marias
Coelho sai da Toca
Corre Cotia
Curupira
Dom Frederico
Pular Elástico
Esconde-Esconde
Eu Vi as Três Meninas
Galinha, Pintinho e Raposa
Laranjas Maduras
Mãe da Rua
Paredão
Passa-Anel
Passarás
Pedra, Papel e Tesoura
Perna de Pau
Peteca
Pião
Pipa e Papagaio
Pular Corda
Quatro Cantos
Queimada
Rio Vermelho
Roubo da Melancia
Sete Pecados
Taco
Trem Maluco
Tucuxi
Vivo-Morto

Agora é só aproveitar, desenvolver brincando, conciliar atividade física e diversão.




Pequenos Cuidados Podem Prevenir Grandes Acidentes Nas Aulas de Ed. Física


É sempre bom falar sobre os cuidados que devemos ter durante atividades físicas, evitando assim pequenas contusões e problemas mais sérios, que podem ter consequências para o resto da vida. Para entendermos melhor essa questão separei uma matéria, na íntegra,  da Professora Inara da Silva Santos Especialista em Psicomotricidade Relacional (CIAR) e pós-graduada em Fisiologia do Exercício.


´´As aulas de Educação Física têm sido o calcanhar de Aquiles de muita escola, especialmente da rede privada, simplesmente porque as crianças podem se machucar nestas aulas. E isso é óbvio se não houvesse riscos seriam aulas de crochê, culinária ou qualquer outra coisa que exija o mínimo esforço.
Por sorte o Professor de Educação Física, geralmente, é muito criativo e faz adaptações ou opta por jogos e exercícios onde os movimentos amplos acabam sendo evitados, mas faz com que a Educação Física continue na grade e seja amada pelas crianças.
A causa desta situação ambígua são as queixas dos pais destas crianças que se acidentam, sempre tem que haver um culpado quando algo não sai do jeito que eles esperam.
Vamos tentar entender o ponto de vista de cada um:
A criança que se vê liberta daquelas mesas e cadeiras e vai ao encontro do espaço amplo da quadra e fica diante de uma infinidade de possibilidades de movimento, de expressão de si mesma, de aprendizagem motora e de descoberta de habilidades. Isso significa movimento, vida;
O Professor de Educação Física que está no seu, ou melhor, num dos seus ambientes de trabalho, então ele não quer que nada saia errado, principalmente com esta clientela que, geralmente, o recebe com euforia, beijos e abraços. Isso significa que este profissional seria incapaz de negligenciar qualquer uma destas crianças, contudo, infelizmente, tenho que admitir que há profissionais e profissionais, embora eu acredite que o profissional de Ed. Física que atua na área escolar ama crianças e adora o que faz porque se não fosse assim ele teria muitas outras alternativas na área;
A Direção da escola quer que tudo corra bem na sua Empresa e que os seus clientes (pais de alunos) estejam sempre satisfeitos. Isso significa que todo cuidado é pouco com estas crianças, já que a escola é um dos responsáveis pela promoção da aprendizagem e integridade geral destas crianças;
Os clientes (pais ou tutores), estes, na maioria dos casos, são pessoas muito ocupadas que amam suas crianças e que, assim como os outros, não querem que nada de mal aconteça com os seus pequenos. Além disso, é da natureza humana querer responsabilizar outro, pelas coisas que dão errado, esse comportamento é como um mecanismo de defesa que nos dá a falsa sensação de consciência tranquila. Nestes casos, isso significa que os pais nunca têm culpa de nada ruim que aconteça com os seus filhos e que estes sempre são as vítimas.
Mas que tipos de acidentes podem ocorrer e quais são as causas?
As causas, frequentemente, são coisas de criança: empurrões, choques nos deslocamentos, cadarços de tênis desamarrados ou até falta de habilidade motora que pode ser por algum distúrbio psicomotor ou falta de estimulação.
Geralmente as quedas são as responsáveis pelos acidentes mais graves e estas são as ocorrências mais comuns não só na escola, mas em casa também. Os seus efeitos podem variar de um arranhão ou um ralado até uma fratura, luxação ou corte profundo. E como, também, é da natureza humana querer ajudar é neste momento que pode surgir um culpado por danos maiores, então seguem algumas dicas:
Para o professor:
Planeje sempre as suas aulas de acordo com o espaço, o material e o número de crianças;
Jogos onde muitas crianças devem correr ao mesmo tempo e em direções variadas devem ser utilizados, de preferência, para classes a partir do 2º ano do ensino fundamental;
Evite jogos ou atividades muito dinâmicas em espaços pequenos, com colunas ou com objetos como móveis, por exemplo;
As bolas utilizadas devem ser adequadas para a faixa etária;
Nunca subestime o choro de um aluno que diz ter se machucado. E se você desconfiar que foi um acidente grave como uma fratura, luxação, entorse ou ruptura de ligamentos peça para algum aluno chamar o coordenador ou diretor, afaste as demais crianças e não saia de perto do aluno machucado em hipótese alguma, não mexa e não deixe ninguém mexer na criança até que chegue a ajuda especializada como médico da escola, SAMU (192) ou RESGATE (193), além disso, acompanhe o aluno, porque só você poderá relatar o que aconteceu, já que a ocorrência foi na sua aula;
Em caso de acidentes com cortes profundos, é comum acontecer com supercílios e queixo, então se você não sofrer da síndrome vasovagal, o procedimento é quase o mesmo é importante acalmar a criança, que pode se assustar ao ver tanto sangue, deixe a área do corte mais eleva que o restante do corpo e pressione o ferimento com um pano extremamente limpo até chegar o socorro adequado;
Para o gestor escolar:
Em casos assim a sua prioridade é a criança, então o primeiro passo, após chamar ajuda especializada, se for o caso, é comunicar os pais ou tutores;
Só leve a vítima ao hospital em veículo particular se você tiver autorização dos responsáveis por escrito;
Promova para pais, alunos e funcionários cursos de orientação em primeiros socorros;
Todas as áreas comuns da escola devem ter vidros sinalizados, escadas com corrimão e degraus sinalizados com adesivos antiderrapantes e se houver colunas no pátio e na quadra as mesmas devem ser protegidas com material emborrachado, coloque câmeras em todas as áreas da sua escola;
Para os pais:
Ao matricular o seu filho numa escola verifique se esta instituição atende todos os requisitos de segurança na sua estrutura;
Procurar um culpado ou tirar o seu filho da escola não resolverá o problema;
O seu filho pode não ser o santinho que você imagina. Algumas crianças se machucam porque adoram transgredir regras;
Proporcione ao seu filho o máximo de oportunidades motoras possíveis, pois quanto mais habilidades ele desenvolver menos riscos de quedas ele sofrerá.``

Portanto  ao seguirmos essas orientações da professora especialista, estaremos no caminho preventivo, desta forma evitando, para nós e nossos alunos, problemas físicos oriundos da falta de cuidado e prevenção na prática das atividades esportivas, seja como lazer ou curricular.  

Reflexão:
"Criança problema ou professor com dificuldade" 

terça-feira, 26 de fevereiro de 2013