segunda-feira, 11 de março de 2013

Baependi em Destaque (Beatificação+JEMG)


É com muito orgulho que o povo baependiano receberá no mês de maio dois grandes eventos para a cidade. A primeira data e compromisso, será o da Beatificação de Nhá Chica, no dia 04 de maio de 2013 à partir das 15:00 horas. Com muita expectativa e entusiasmo, que Baependi organizará essa grande festa, pois há muito era esperado tal reconhecimento, para essa mulher de fé e bondade que é considerada um dos ícones da cidade, sendo o maior com toda certeza. São esperadas mais de milhares de pessoas para testemunhar essa consagração e eterno marco festivo para o calendário local. Santa Nhá Chica, como é carinhosamente chamada, estará merecidamente sendo reconhecida pela Igreja, por seus milagres incontestáveis, pois pode-se averiguar, que cada baependiano tem alguém na família ou conhece pessoa que já foi agraciado por ela, em algum momento de desespero e dificuldade, sua interseção divina foi sentida até mesmo por um dos maiores escritores do mundo, nada menos que Paulo Coelho, que após desistir de seguir a carreira de escritor, esteve na cidade de Baependi, particularmente no santuário de Nhá Chica, pedindo, fazendo promessa, de que se conseguisse escrever, atingindo seus anseios profissionais de escritor, voltaria á cidade, no santuário para cumprir sua promessa. O restante do testemunho não precisamos contar, basta saber quem é Paulo Coelho. 
Será um evento inesquecível para a cidade de Baependi, e por que não, para o Estado de  Minas Gerais e o Brasil, um reconhecimento muito bem vindo para a nação com maior número de católicos do mundo. 
Parabéns Nhá Chica, Baependi, as pessoas de fé e todos que colaboraram para que esse momento tão maravilhoso chegasse. 

O segundo compromisso da cidade está marcado para os dias 17 à 21 de maio de 2013, que será sede microrregional do JEMG (Jogos Escolares de Minas Gerais), um grande evento esportivo escolar, que é um marco da inclusão esportiva-social no mundo da Educação, sem a menor sombra de dúvida, esse evento incentiva e revela atletas juvenis. Muitas vezes vemos na mídia reclamações, protestos, enfatizando a falta de incentivo no esporte brasileiro, por parte da iniciativa pública, porém o que podemos observar é o JEMG como um grande passo do governo de Minas Gerais, para incentivar, incluir socialmente, os jovens estudantes. Esse modelo é de suma importância, no sentido de conceder oportunidade de desenvolvimento esportivo, relevando atletas, apontando o caminho do esporte, como alternativa para se alcançar uma vida saudável, longe das drogas, da marginalidade, bem como, perspectiva de sucesso profissional e elevação econômica. Será muito importante para a cidade de Baependi participar da etapa microrregional, dessa grande celebração do esporte escolar, temos certeza que fará um papel digno ante a responsabilidade concedida, correspondendo, como sempre, à altura das expectativas inerentes aos eventos esportivos que a cidade sedia. Podemos destacar que a reunião com a Secretaria de Esportes e Educação de Baependi foi extremamente produtiva, firmando o compromisso da cidade com as exigências estruturais e esportivas que o evento necessita.

Congratulações à Baependi, esperamos ansiosos pelo mês de maio, pela grande festa religiosa com a Beatificação de Nhá Chica e Esportiva com a etapa JEMG.





Novo Desafio (Ensino Médio)

Agora com as novas diretrizes das SREs, referentes ao Ensino Médio, já há preocupação à respeito de como atender essas exigências de planejamento. Pensando nisso selecionei uns links para ajudar no planejamento e condução das aulas teóricas de Educação Física no Ensino Médio:


Para as aulas práticas, podemos conferir os seguintes links:

Fontes: http://crv.educacao.mg.gov.br
 http://www.educacaofisica.seed.pr.gov.br


Essas orientações e dicas ajudarão muito, no planejamento e execução, tanto das aulas práticas quanto das teóricas.




terça-feira, 5 de março de 2013

Combate ao Sedentarismo, Um Desafio Educacional

Com as facilidades oferecidas atualmente em nosso século, como locomoção, vida profissional cada vez mais focada em uma cadeira, tela do computador e teclado, como se não bastasse, a nova ordem profissional que evita atividade física, melhor, que não a estimula ou a emprega, ainda temos os problemas das horas sentados em posições completamente erradas. Afetando assim a coluna, gerando dores de cabeça, nas costas, no ciático etc... Mas além disso tudo, temos um problema contemporâneo seríssimo, que é o do sobre-peso, principalmente o infantil. Sendo assim o desafio atualmente é saber conciliar essas facilidades, características dos ambientes profissionais, tecnologias, com a atividade física, sair do sedentarismo, ensinar as gerações futuras que tecnologia, vídeo-game, são bons, mas o esporte é melhor e muito necessário. 
Quando a velocidade na comunicação toma conta do nosso tempo, da nossa vida, a grande questão é como destinar algumas horas por dia para exercitar, fazer alguma atividade física, ou pelo menos uma hora no dia para por o corpo em movimento. Colocamos o cérebro para funcionar ao extremo e nos esquecemos que o corpo é o que faz tudo funcionar, exercitar-se não é somente um caso de saúde física, mas também relaxamento mental, combate ao estresse, a depressão, principalmente com a liberação de serotonina, substância responsável pelas sensações de bem estar.
O problema mais grave na esfera do sedentarismo, é o infantil, pois os pais, responsáveis pela vida, educação, da criança e do adolescente, tem o dever de orientá-los e prezar por sua saúde. Além da omissão, é também uma covardia, deixar que uma criança atinja o estágio do sobre-peso pelo sedentarismo, uma vez que, esse impúbere não tem condição de avaliar o que é melhor para sua vida, tendo sérios problemas futuros de auto-estima, saúde, locomoção, ambiental entre outros. Levando à um estado de depressão psicológica e  fisiológica.
Portanto devemos atualmente, nos preocupar seriamente com o problema do sedentarismo, principalmente porque praticamente tudo que fazemos, em nossa vida hoje, depende de pouco movimento físico e uma queima de calorias demasiadamente baixa, em comparação ao acesso à alimentos extremamente calóricos, baseados em gorduras hidrogenadas e as chamadas ´´trans``. Onde essa combinação de pouca atividade associada à uma alimentação pobre, do ponto de vista nutritivamente correto, torna a vida saudável um desafio grandioso para a civilização contemporânea e um encargo gigantesco para os governos, pois uma população doente, exacerba o erário público, gerando um ônus orçamentário com saúde, muito maior do que seria aquele para fixar políticas de prevenção ao sedentarismo e suas consequências, lembrando sempre o velho ditado de que ´´mais vale prevenir que remediar`` inclusive tratando-se de gestão econômica.  Por isso devemos valorizar sempre, o estímulo da atividade física nas escolas fundamentais, o profissional de educação física, pois educando essas novas gerações, teremos adultos saudáveis, com baixo índice de depressão, que hoje é um mal muito presente na população, crianças com auto-estima, felizes, certo que não há um bem maior para uma nação que suas crianças e jovens. 
E a grade de Educação Física nas escolas, com profissionais capacitados, competentes, contribui além do que somente na visão restritiva do desenvolvimento esportivo, mas com certeza gerando uma população saudável, acostumada a praticar atividade, distante do sedentarismo, com menores índices de depressão psicológica  e desonerando, claro, os governos em seus orçamentos para verbas voltadas à saúde. Profissionais capacitados nas escolas significa saúde com baixo custo, prevenção ao invés de remédio.
Nesse sentido tratamos uma matéria, no link abaixo, com especial atenção, pois orienta passos interessantes para condução de atividades físicas no combate ao sedentarismo em ambientes escolares.

sexta-feira, 1 de março de 2013

Remediando o Analfabetismo Avançado (6º ao 9º ano)

Hoje com a grande necessidade em apresentar estatísticas da educação, muitas escolas acabam atropelando  um conceito primário, que é verdadeiramente preparar os alunos e alfabetizá-los com excelência,  dando-lhes condições básicas para prosseguirem na vida estudantil e ingressarem na academia, sedimentados em uma ótima formação preliminar, para que possam escolher corretamente suas profissões, vocações, desempenhando-as com satisfação e conhecimento. Esse conceito preparatório facilita tais escolhas na vida, proporcionando maior compreensão dos diversos ramos das ciências, humanas, sociais, exatas, biológicas e as relações profissionais associadas. Portanto essa formação básica é fundamental no prosseguimento natural das atividades profissionais e acadêmicas, bem como as inerentes escolhas futuras de cada aluno.
A matéria, sob título de ´´Analfabetismo do 6º ao 9º ano. Como resolver?``, da colunista Fernanda Salla corrobora no entendimento dessas ideias e entra no foco do problema de analfabetismo nessas turmas.

´´Muitos estão na escola há anos, mas não têm autonomia suficiente para elaborar ou apreciar um texto. Na Prova Brasil de 2009, 68,4% dos alunos do 6º ano não alcançaram a pontuação considerada mínima em Língua Portuguesa pela organização não governamental (ONG) Todos pela Educação, que é de 200 pontos. Quer dizer, elas não têm capacidades plenas de compreender, interpretar, criticar e produzir conhecimento. Ou seja, podem ser consideradas analfabetas. 

Esse grave problema, embora tenha raízes nos anos iniciais de escolaridade, precisa receber atenção assim que diagnosticado, seja lá qual for a idade do estudante e o ano em que está matriculado. O adolescente não pode se tornar o centro de uma situação em que ninguém se responsabiliza pela questão ou, pior ainda, em que o professor de Língua Portuguesa é apontado como o culpado por ela. 

Não saber ler e escrever implica em consequências para o estudo de todas as disciplinas. "Sem compreender textos e enunciados, o aluno vai ficando cada vez mais para trás em relação ao grupo", explica a educadora Maria Inês Pestana, ex- diretora de Estatísticas Educacionais e de Avaliação da Educação Básica do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). O resultado é uma pessoa excluída do processo de aprendizagem. 

Foi o que ocorreu com Leonardo dos Santos, Aline Gomes e Maria Vitória Brandão, cujos casos ilustram esta reportagem. Eles perderam um tempo imenso até encontrarem professores de Língua Portuguesa que diagnosticaram a situação de analfabetismo e enfrentaram o problema até solucioná-lo. 

Identificar a falta de familiaridade de alguns estudantes com a leitura e a escrita requer muita atenção e sensibilidade dos educadores. Há jovens que se recusam a ler em voz alta e não compõem textos por conta própria, escrevendo somente palavras decoradas. Outros só copiam o que está no quadro ou no caderno do colega, sem saber realmente o que estão fazendo - são os copistas. Existem ainda os que se comportam de modo indisciplinado ou apático. Tudo para camuflar o problema, já que se sentem envergonhados. "Culpar o estudante ou tachá-lo de incompetente é inadmissível. Dessa forma, ele vai cumprir a profecia do fracasso. Cabe ao educador enxergá-lo como alguém capaz de aprender, além de diagnosticar o que ele sabe, para usar isso a favor do que precisa ser conquistado", explica Maria Inês. 

O processo de alfabetização de adolescentes deve condizer com a etapa de desenvolvimento psicogenético deles e levar em conta o meio sociocultural em que se encontram. Atividades permanentes de leitura e de reflexão sobre a escrita, com material adequado à faixa etária e foco no combate às principais dificuldades, são a chave do ensino. No entanto, o desafio é formar usuários competentes da língua, de acordo com Delia Lerner no livro Ler e Escrever na Escola: O Real, o Possível e o Necessário (Ed. Artmed, 128 págs., tel. 0800-703-3444, 42 reais). Afinal, só decifrar o sistema de escrita é pouco para quem tem muita vontade (e direito!) de aprender.``