terça-feira, 5 de março de 2013

Combate ao Sedentarismo, Um Desafio Educacional

Com as facilidades oferecidas atualmente em nosso século, como locomoção, vida profissional cada vez mais focada em uma cadeira, tela do computador e teclado, como se não bastasse, a nova ordem profissional que evita atividade física, melhor, que não a estimula ou a emprega, ainda temos os problemas das horas sentados em posições completamente erradas. Afetando assim a coluna, gerando dores de cabeça, nas costas, no ciático etc... Mas além disso tudo, temos um problema contemporâneo seríssimo, que é o do sobre-peso, principalmente o infantil. Sendo assim o desafio atualmente é saber conciliar essas facilidades, características dos ambientes profissionais, tecnologias, com a atividade física, sair do sedentarismo, ensinar as gerações futuras que tecnologia, vídeo-game, são bons, mas o esporte é melhor e muito necessário. 
Quando a velocidade na comunicação toma conta do nosso tempo, da nossa vida, a grande questão é como destinar algumas horas por dia para exercitar, fazer alguma atividade física, ou pelo menos uma hora no dia para por o corpo em movimento. Colocamos o cérebro para funcionar ao extremo e nos esquecemos que o corpo é o que faz tudo funcionar, exercitar-se não é somente um caso de saúde física, mas também relaxamento mental, combate ao estresse, a depressão, principalmente com a liberação de serotonina, substância responsável pelas sensações de bem estar.
O problema mais grave na esfera do sedentarismo, é o infantil, pois os pais, responsáveis pela vida, educação, da criança e do adolescente, tem o dever de orientá-los e prezar por sua saúde. Além da omissão, é também uma covardia, deixar que uma criança atinja o estágio do sobre-peso pelo sedentarismo, uma vez que, esse impúbere não tem condição de avaliar o que é melhor para sua vida, tendo sérios problemas futuros de auto-estima, saúde, locomoção, ambiental entre outros. Levando à um estado de depressão psicológica e  fisiológica.
Portanto devemos atualmente, nos preocupar seriamente com o problema do sedentarismo, principalmente porque praticamente tudo que fazemos, em nossa vida hoje, depende de pouco movimento físico e uma queima de calorias demasiadamente baixa, em comparação ao acesso à alimentos extremamente calóricos, baseados em gorduras hidrogenadas e as chamadas ´´trans``. Onde essa combinação de pouca atividade associada à uma alimentação pobre, do ponto de vista nutritivamente correto, torna a vida saudável um desafio grandioso para a civilização contemporânea e um encargo gigantesco para os governos, pois uma população doente, exacerba o erário público, gerando um ônus orçamentário com saúde, muito maior do que seria aquele para fixar políticas de prevenção ao sedentarismo e suas consequências, lembrando sempre o velho ditado de que ´´mais vale prevenir que remediar`` inclusive tratando-se de gestão econômica.  Por isso devemos valorizar sempre, o estímulo da atividade física nas escolas fundamentais, o profissional de educação física, pois educando essas novas gerações, teremos adultos saudáveis, com baixo índice de depressão, que hoje é um mal muito presente na população, crianças com auto-estima, felizes, certo que não há um bem maior para uma nação que suas crianças e jovens. 
E a grade de Educação Física nas escolas, com profissionais capacitados, competentes, contribui além do que somente na visão restritiva do desenvolvimento esportivo, mas com certeza gerando uma população saudável, acostumada a praticar atividade, distante do sedentarismo, com menores índices de depressão psicológica  e desonerando, claro, os governos em seus orçamentos para verbas voltadas à saúde. Profissionais capacitados nas escolas significa saúde com baixo custo, prevenção ao invés de remédio.
Nesse sentido tratamos uma matéria, no link abaixo, com especial atenção, pois orienta passos interessantes para condução de atividades físicas no combate ao sedentarismo em ambientes escolares.

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